Artigo: Freire Neto comenta os 123 anos do Flamengo e expressa seus desejos e reflexões sobre o Rubro Negro Carioca
Freire Neto – @freireneto
Rubro-Negro desde 1987
Parabéns, parabéns e 123 parabéns! O nosso Flamengo, meu e de todos os torcedores rubro-negros pelo mundo, tem pouco a comemorar em 2018 e muito a fazer para os próximos anos. Aliás, lá se vão 5 anos desde o último título de expressão do clube, em 2013, naquela improvável Copa do Brasil.
De lá pra cá, muitos contratos, muitas vendas, muitas quitações de dívidas, construções, jogadores, treinadores e fracassos. Derrotas e o pior, perda de várias máximas flamenguistas. Sou empreendedor, já liderei equipes grandes e pequenas, já lidei com grandes profissionais e outros mais limitados. Mas sempre busquei formar um grupo vencedor, apaixonado pelo que faz e com valores que fazem qualquer ação, trabalho e luta valer a pena. Muitas vezes, vemos o Flamengo sem aquele brio e aquela vontade de outrora. O que está faltando? Precisamos de solução, urgentemente.
A Magnética está sofrida e carente de ídolos, vencedores e guerreiros de verdade. Foram poucos e raros nesses últimos 5 anos. O seu atual mandatário, que passou o ano dedicado às eleições, valoriza classificações à Libertadores e presença entre os primeiros. Persegue e reclama de quem pensa diferente e de quem se acostumou a ver o Flamengo lutando por títulos improváveis e impossíveis, por causa do ” Manto”, da Raça e do espírito Rubro-Negro. No ano do 123º aniversário, lideramos o Brasileirão durante 10 rodadas, permanecemos com um estagiário como treinador, liderando estrelas consagradas e jogadores complicados, a maioria sem a essência vermelha e preta. O final muitos já sabiam e profetizavam.
Perdemos o campeonato mais fácil de se ganhar dos últimos anos. Bastava fazer o feijão com arroz, vencendo os jogos em casa e batendo nossos adversários diretos, ou ao menos empatando.Mas, o fim você já sabe. Derrotas e empates melancólicos, crises inesperadas e mudanças sem sentido. Ao Flamengo e aos meus irmãos rubro negros, desejo a volta do “flamenguismo” ao clube e ao comando. Sonho com Júnior Capacete, Petkovic, Zico e até Fábio Luciano e outros capitães que conhecem a magia rubro-negra perdida. Uma vez Flamengo, sempre Flamengo. Senta a pua, avante!