No Brasil, persiste uma cultura de fazer a revisão do automóvel somente no período pré-férias. No entanto, para manter o veículo em bom estado e prevenir eventuais problemas futuros, é importante programar também uma inspeção para depois da viagem. Uma simples vistoria realizada por um mecânico de confiança pode evitar transtornos e garantir a segurança dos usuários do automóvel.
“O primeiro passo após uma viagem é observar se houve alterações no comportamento do veículo, como aumento do consumo de combustível e ruídos anormais na suspensão e nos freios”, aponta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil. O especialista recomenda, em seguida, inspecionar se não há vazamentos de óleo do motor, fluido de arrefecimento, fluido de transmissão e óleo de diferencial, além de verificar os amortecedores e sistema de freio. Por último, vale providenciar uma boa lavagem do carro para remover os resíduos de terra ou da maresia.
Precauções e atenção na estrada
Antes de pegar a estrada o motorista pode levantar um histórico com abastecimentos, quilometragem, média de consumo de combustível e ocorrências adversas já conhecidas ao longo do trajeto. “Tanto esses dados quanto a observação do veículo tendem a auxiliar o mecânico de confiança a executar a inspeção do carro, garantindo a sua utilização segura no retorno das férias”, afirma Mori.
Viagens para locais muito quentes pedem uma atenção redobrada ao sistema de arrefecimento do veículo. Além da alta temperatura, o verão é caracterizado pelas fortes chuvas. Nesta época do ano, portanto, torna-se mais essencial revisar o sistema de iluminação, os limpadores de para-brisa e o estado dos pneus. “É indispensável ainda um cuidado especial com o barro, que pode aderir às superfícies do radiador ou do trocador de calor da transmissão, prejudicando seu funcionamento”, avisa o especialista da NGK do Brasil.
Velas, cabos e bobinas
De fundamental importância para o funcionamento do motor, os componentes do sistema de ignição devem ser priorizados durante a revisão pós-férias. “Quando desgastados, velas, cabos e bobinas podem causar sérios danos, como aumento do consumo de combustível, dificuldade na partida e na retomada da velocidade, perda de desempenho e instabilidade em marcha lenta”, alerta Mori.
Assim, a orientação da NGK é começar a checagem do sistema a partir da vela de ignição – a única peça localizada no interior da câmara de combustão que é de fácil remoção. “Uma simples análise visual da peça permite identificar diversos problemas no estado do motor, como uso de combustível de má qualidade e infiltração de óleo ou fluido de arrefecimento na câmara de combustão”, instrui Mori.
Sobre a NGK
Fundada em 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK é a maior fabricante e especialista mundial em velas de ignição, com forte presença em todos os continentes. No Brasil, a empresa atua há mais de 60 anos, conta com aproximadamente 1.300 funcionários e tem uma fábrica com 625 mil m2 em Mogi das Cruzes, SP.
Fonte: RPMA Comunicação