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Etanol Petrobras Grid: nova geração chega aos Postos Petrobras

Chegou a vez do Etanol Petrobras Grid passar por mudanças e ganhar uma nova tecnologia de aditivação. A Vibra, maior distribuidora de combustíveis e companhia multienergia do Brasil, lança a nova geração do biocombustível no fim deste mês, nos Postos Petrobras. Ele chega para se juntar à nova geração das gasolinas Petrobras Grid e Petrobras Podium, lançadas em fevereiro deste ano.

Etanol Grid traz embarcada a tecnologia batizada de Tecno 3, que possui uma nova seleção de aditivos que agregam propriedades não existentes no etanol comum. Desenvolvida em parceria com a empresa alemã BASF, ela proporciona limpeza, proteção e economia, por contribuir para um menor gasto com a manutenção do motor. Tecno 3 inclui ainda os mais avançados modificadores de fricção, detergentes e anticorrosivos.

O blend de aditivos utilizados nesta nova geração de Etanol Grid foi criado exclusivamente para a realidade do produto vendido no Brasil. Desenvolvido ao longo de 2021 e testado em laboratórios da Alemanha, foram necessárias muitas horas de trabalho para chegar à fórmula ideal que atendesse não apenas os motores, mas principalmente as especificações técnicas da ANP.

“Na construção dessa nova geração do Etanol Grid tivemos a preocupação de criar uma solução voltada exclusivamente para o mercado brasileiro. Trabalhamos muito na evolução do produto para adequar à nossa realidade, fizemos mudanças significativas de composição para garantir a entrega da qualidade do combustível dos Postos Petrobras, já amplamente reconhecida”, explica Eduardo Alcazar, engenheiro e analista sênior de marcas e produtos da Vibra.

A nova fórmula reduz a formação de depósitos de resíduos e remove os já existentes, o que foi comprovado por meio de testes de detergência realizados em motores. É normal e esperado que qualquer combustível comum gere depósitos em partes do motor, principalmente as válvulas e a tecnologia de aditivação minimiza esse problema. Em nossos testes demonstramos que a nova geração do Etanol Grid remove até 52% desses depósitos. Esses testes confirmaram o que outros estudos publicados já haviam indicado: o etanol comum, assim como outros combustíveis, também forma depósitos em válvulas de admissão e em injetores. “Isso se deve ao fato de que independentemente do combustível, existe uma névoa de lubrificante circulando até a câmara de combustão que contribui para esses depósitos”, ressalta Alcazar.

Outro atributo bastante relevante do novo Etanol Grid é a alta proteção contra corrosão. O novo produto promoveu proteção de 100% contra ferrugem, enquanto nos testes realizados o etanol comum foi responsável por 25 a 50% de ferrugem no corpo de prova. Nos testes de desgaste, a nova tecnologia diminuiu em até 36% o desgaste entre peças metálicas quando comparado com o etanol comum. A redução de atrito também é considerável quando comparado com o etanol comum: 40% menos fricção, demonstrando uma expressiva melhora na lubricidade do etanol. Todos estes fatores geram uma maior economia na manutenção do automóvel e uma maior eficiência em seu desempenho, além de maior rendimento.

O combustível da transição

O uso da nova tecnologia representa um passo à frente no mercado de combustíveis fornecidos pela Vibra. O investimento em avanços como esse, para melhorar o produto proporcionando uma operação mais eficiente dos motores e consequentemente uma redução nas emissões, está em linha com sua missão de atender às demandas dos clientes em sua própria trajetória de transição energética. A Vibra é hoje uma plataforma multienergia e oferece alternativas com menor emissão de carbono para a sociedade, após a entrada de novas fontes limpas e renováveis em seu portfólio.

Como um biocombustível genuinamente brasileiro, o etanol tem um papel relevante na cadeia do setor de transporte.  O Brasil é o 2º maior produtor de etanol do mundo e a expectativa é de crescimento da produção para atender a demanda.  A Vibra aposta nisso e vê nele o futuro, como combustível da transição. Segundo o relatório de frota circulante publicado pelo Sindipeças este ano, mais de 70% da frota de automóveis do país é flex. O documento afirma ainda que alguns fatores como os lançamentos e as importações realizadas a cada ano, a programação para ampliar a produção no país e a decisão de várias montadoras de interromper a produção de veículos a combustão até 2035 vão elevar progressivamente a presença de veículos híbridos e/ ou elétricos na frota. Isso favorece o uso do etanol, que emite menos da metade de CO2 por quilômetro rodado.

Fonte: InPress Porter Novelli

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