Freire Neto – Jornalista Automotivo
Estreou no último dia 29 de novembro na plataforma de Streaming Netflix a série sobre o ídolo do automobilismo mundial, Ayrton Senna. São 6 episódios emocionantes e muito bem produzidos e editados. Se você tem menos de 30 anos e não viveu os anos 80 e 90 com intensidade, ou não estava nem aí para Senna e o automobilismo, assista. Vale a pena acompanhar a obra. E se você, assim como eu, curtia demais a Fórmula 1 daquela época, vai se ver dentro da história e fazer uma verdadeira viagem no tempo.
Vale o convite para conferir a série, numa pegada Globo e Hollywood. É bem verdade que para ir ao ar e ser viabilizada, a família deve ter aprovado e editado todo o conteúdo, tendo em vista a exclusão de várias histórias e momentos legais e reais, assim como pessoas que fizeram parte da vida e carreira do Senna. Mesmo assim, vale a pena demais. Pelo menos, eu curti bastante cada episódio.
É uma boa oportunidade de reviver os bons tempos do nosso automobilismo e lembrar daquelas manhãs e madrugadas de domingo. Dos amigos, dos parentes e das pessoas com quem dividimos aqueles momentos a frente da TV.
Além disso, a série nos faz assumir a falta de protagonismo do Brasil nesses mais de 30 anos sem Ayrton Senna. E como estamos órfãos de personagens tão fortes, intensos, determinados e vencedor que emociona e inspira até hoje e quem sabe durante muito mais anos.
E além de criar oportunidades para que concorrentes da Netflix aproveitem alguns personagens dimuídos e esquecidos, a contar a sua parte da história e até momentos apagados e esquecidos pela obra. Abre um caminhão de oportunidades até para emissoras de TV para entrevistas e desenvolvimentos de filmes, séries e documentários.
Aquelas duas décadas, 80 e 90, foram mágicas, intensas e ricas de histórias, superação e criação. E do Senna ficam muitos exemplos de força, paixão, dedicação e resiliência. E até um pouco de teimosia e egoísmo para poder ser campeão e um vencedor.
E não podemos nos esquecer dos bastidores e da sujeira que existem nas decisões administrativas das confederações e federações esportivas, juntamente com os seus favoritos.
Assista, curta, comente e compartilhe pra geral. Eu sou Piquet futebol clube, mas curtia as vitórias e a esportividade do Ayrton Senna. Valeu demais a viagem no tempo, as emoções e as lembranças resgatadas. E que venham mais séries e obras dessa magnitude. Bora people, senta à pua!